domingo, 23 de maio de 2010

Finalmente algumas fotos

sábado, 1 de maio de 2010

Maratona de Portalegre 2010

Apesar da maratona ter início à 9 horas, a partir das 7 já se começava a juntar gente na linha de partida.


Já tinham passado 3 minutos do sinal de partida quando nos começamos a movimentar, dada a enorme multidão que se acumulava à nossa frente.



Os primeiros 15Km foram quase exclusivamente em estrada, o que permitiu dispersar um pouco o pelotão, incluíndo o nosso Filipe Oliveira, que só voltei a ver 8 horas depois :)

No meio de tantos participantes havia quem se destacasse por utilizar bicicletas menos comuns, como este colega que usava um triciclo e outros pares que se faziam deslocar em tandems.

Ao longo do percurso havia vários pontos de assistência, que não cheguei a perceber se eram meros pontos publicitários ou se efectivamente prestavam alguma assistência porque quando me dirigi a um para ver se era possível lubrificar a corrente disseram-me prontamente que não... só se arranjasse algum participante com óleo para me dar.... OK, obrigado, eu cá me desenrasco...

Várias horas depois do início da prova era impossível andar sozinho e por vezes tinha mesmo que desmontar por causa dos engarrafamentos em zonas mais estreitas, de qualquer forma nada que chateasse muito.

Os primeiros 50Km foram bastante rolantes, o que me levou a pensar que a prova seria bastante fácil.

Pelos vistos estava enganado... não faltaram algumas zonas com passagens por água, boas para refrescar os pés :) e lama para sujar a bike e a corrente, a ponto de fazer um barulho infernal. No segundo abastecimento tive que beber água, encher o saco e ainda dar alguma à bike :)


Os pontos de abastecimento, que eram 4, foram variados mas nada de extraordinário para um evento desta envergadura ( e preço ).

 
As paisagens eram espectaculares e as subidas não se fizeram esperar... Algumas delas tiveram mesmo que ser feitas a bastante custo e a empurrar a bicicleta...

O sorriso é só para disfarçar porque por esta altura já estava todo roto.


Como podem ver pelas fotos, efectivamente o Alentejo não é plano :)



Depois do último abastecimento, para mim, chegou o ponto alto do percurso, em todos os sentidos :) Era o ponto geográfico mais alto e começavam os trilhos descendentes, cheios de pinhal, singletracks, drops, etc...
Naturalmente não tenho fotos porque a adrenalina fez-me esquecer o cansaço e fui a curtir por ali fora como se tivesse acabado de arrancar :)


Já com a cidade à vista ainda tirei umas fotos, mesmo antes de entrar no não menos emocionante troço final, que incluiu algumas curvas a alta velocidade e uns drops na praça da cidade.